Quando o José Sócrates acordou descobriu que estava sozinho no Palácio de S Bento. Não havia ajudantes de ordens. Não havia ministros, não havia cozinheiros. Nem contínuos, nem mesmo os seus mais fiéis assessores e ministros mais próximos ele encontrou. Não havia ninguém.
José Sócrates pegou no carro e saiu para dar uma volta pela cidade para ver se encontrava alguém.
Mas a cidade estava deserta. Não havia ninguém nas elegantes avenidas de Lisboa, e ele voltou para o palácio muito preocupado. Daí a pouco, o telefone tocou. Era o António Costa.
- Zé? - disse o António Costa. - És tu?
- Sim, sou eu. Mas o que é que se passa? Não está ninguém aqui em Lisboa? O que houve? Assim, não pode. Assim, não dá!
- É claro que não tem ninguém aí. Nem em Lisboa nem no resto do país, meu amigo. Tu não te lembras do teu discurso de ontem à noite
na televisão? Tu descontrolaste-te e disseste que quem não estivesse satisfeito com o teu governo que fosse embora, que mudasse de país.
Eu??? Eu disse isso?! E agora?... então ficamos só nós dois aqui em Portugal?
- Nós dois, uma ova!! Eu estou a telefonar de Paris.
Recebido por email...desconheço o autor.
0 comentários:
Enviar um comentário