Ausente


Adeus ó minha gente
Vou fazer-me à dura estrada
Minha alma ardentemente
Quer erguer-se e está prostrada
Longe está meu horizonte
Uma luz resta-me ao longe
Qual fogueira em alto monte

Adeus oh minha gente
A quem vejo arrependidos
As mãos que me negaram
Já mas deram como amigos
Mas dentro de mim arde
O sossego abrasador
Do Alentejo em fim de tarde

Adeus oh minha gente
Venham ver-me à despedida
Nasci do lado errado
No lado errado na vida
Partindo fico ausente
Nem memórias vou guardar
Ai Adeus oh minha gente...
Ai adeus.

Jorge Fernando
Foto: Nuno Veiga
Esta e outras de igual beleza podem ser vistas no blog Cá do Alentejo

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1 comentários:

Maria Clarinda disse...

Adorei este teu post.Obrigada pela visita e as palavras lindas que me deixaste.
Jinhos